Clube, Semana 05

Nem todos têm o privilégio de dizer "tenho 72 anos", das vivências, dos bons e maus momentos, da "bagagem" que a escola da vida nos permitiu ganhar. Quando falamos de um clube é, se poderá ser ainda, mais louvável e extraordinário, as gerações que por cá passaram, os miúdos que se formaram enquanto homens e mulheres... E que por cá continuam. As histórias que não terá para contar, as lágrimas das derrotas e a glória das vitórias, o apoio de carácter social, vezes demais esquecido por quem tem que o reconhecer, a "festa" dos fins de semana.

Clube transversal a toda a cidade, onde a seriedade é aspecto fundamental, trabalhar em prol das "gentes" de Espinho, trabalhar com e pela juventude, clube eclético por natureza, que continuamente cresce, cresce e respira para novamente crescer, mais uma e outra geração que não vai esquecer onde passou a sua formação.

É inegável o carinho que a cidade sente por este clube, a gratidão pelos inúmeros anos de bons serviços prestados, a gratidão pelo incentivo aos jovens para a prática do desporto, a gratidão pelo seu cariz solidário e social, a gratidão por uma gestão séria e com os pés bem assentes na terra, a gratidão para quem prefere dar meio passo em frente, mas saber sempre o chão que pisa e o seu destino, aqui se pratica desporto, aqui se joga por paixão e amor à camisola, como poucos ou nenhuns, aqui ninguém deixa de praticar o que gosta devido a dificuldades socio-económicas, uns murmuram que já não há clubes assim, outros, os que cá andam, os que conhecem verdadeiramente a realidade do clube, bem alto exclamam "ISTO É A ACADÉMICA!".

Ficam os parabéns ao clube que nos une, que estejam todos cá para festejar um e outro aniversário.

Agradecimento aos Corpos Gerentes e um especial abraço a Eduardo Aragão e Manuel Henrique Castro que encarnam o verdadeiro espírito Academista, humildade, seriedade, educação, honestidade, iniciativa e trabalho.

"Sonhadores somos todos, ser visionário é só para alguns"

Parabéns pela gestão responsável e de levar este enorme "barco",a navegar em águas cada vez mais serenas e distantes.