Juniores recebem o AC Lamego

Em ambiente de festa e com imensa gente nas bancadas do nosso Pavilhão as Juniores Catarina Rodrigues (2), Eva Costa (1), Ana Brito, Isabel Santos (1), Barbara Barbosa (9), Inês Neves (3), Sara Magalhães (8), Barbara Silva (2), Joana Amorim, Daniela Couto (1), Ana Rocha, Mónica Teixeira (4) e Patrícia Silva receberam o AC Lamego que alinhou com Ana Ferreira (9), Sara Sequeira, Marina Ribeiro, Ana Lacerda (1), Daniela Pimenta (1), Ines Silva, Maria Fonseca (4), Paula Manso (4) e Ana Sousa (8). Jogo dirigido por André Andrade e Telmo Neves.

15 comentários:

  1. Foi o melhor jogo das Juniores que eu já vi, não por terem ganho mas sim por terem estado unidas e terem mostrado a todos que são muito mais do que aquilo que pensam. Acho que a Marina como treinadora fez muito bem em ter rodado a equipa, estiveram todas á altura do jogo e serviu de incentivo para os próximos jogos.

    Parabéns e continuem!

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  2. Começando por concordar com a Inês, como foi o melhor jogo de juniores que já vi, mostraram realmente atitude e um espirito de equipa que ainda não se tinha visto. Em Oliveiras de frades foi bom hoje foi optimo. Quem estava no banco sentiu isso e foi muito gratificante ver-vos animadas o jogo todo, mesmo quem não estava a jogar. Foi bom ver o vosso espirito ao intetrvalo, estavam eufóricas. Foi muito bom sentir-vos assim, é esse espirito que deve ter a Académica. Jogamos 20 minutos a um nivel fantastico, dos 10 aos 30 minutos em que fizemos um parcial de 15-7 que matou o jogo. Se joagrem sempre assim batemos contra qualquer equipa. Queria dar os parabéns a todas, principalmente à Marina que conseguiu ganhar a equipa, e transmitir a msg de outra forma que eu não tinha conseguido. Todas fizeram um bom jogo mas queria salientar 3 exibições, porque eu gosto sempre de particularizar.

    A Bárbara, que finalmente hoje deixaram jogar (deixem jogar o Mantorras!!!), não a marcaram e foi uma mais valia para a dinamica ofensiva da equipa. Demonstrou uma grande atitude e a enorme vontade de vencer.

    A Sara que depois de um inicio de época com um choque de personalidades, entendeu que quando eu lhe disse que era uma craque que era apenas num tom depreciativo. Não estava a gozar, para mim és craque de andebol, é um prazer ver-te "tratar a bola" e melhorando a condição fisica que é essencial para jogares ao nivel do que podes fazer e a equipa te entender, vais ser das jogadoras que mais prazer me vai dar a ver jogar. Tens tudo para ser uma excelente jogadora de andebol, trabalhes tu para isso. Nestes jogos mostraste outra faceta, a melhora marcadora de 7 metroa que já vi até hoje no feminino.

    Queria também salientar a Neves, aquele "bicho" que joga com alma, que tem uma atitude fantástica, que treina sempre no duro e que tem um ano de andebol. Um ano de andebol, a Neves joga à apenas um ano. Não parece, no meio da nossa equipa parece uma veterana, já em Oliveira de Frades o demonstrou. Para mim como treinador esta é a maior victória, fazer com que uma miuda de 15 anos pareça uma junior, treina a sério, e o segredo será sempre esse, quem treina mais é quem irá jogar melhor. No ano passado entrou com uma vontade enorme de evoluir, só treinava 5 vezes por semana, sendo uma iniciada,apenas passado uma época reflecte-se nas exibições que faz, até nas juniores. Tem um potencial enorme e embora não me achando um supra sumo, acho simplesmente que ela poderá chegar a patamares fabulosos, se continuar a encaixar os meus métodos de treino e as minhas dicas.

    Estão todas de parabéns, hoje foi o inicio de uma série de vitórias, temos equipa para disputar com todos à excepção do Valongo, aqui não há milagres. Esperam que entendo isso e que continuem a trabalhar.

    PS: Adorei a presença da Eva, como sabem é a minha capitã, por tudo o que ela representou o ano passado para a Académica e pelo caracter e pela força que demonstra, mereceu fazer o primeiro jogo de este ano a marcar e a ganhar.

    Saúl Alves

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  3. Parabéns e agora é treinar mais para vencerem mais jogos que treinadora vocês têm.

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  4. Estou totalmente de acordo com tudo o que foi dito, apenas gostava de fazer uma pequena critica (construtiva, claro) à Bárbara, pois é o segundo jogo das juniores que vejo, apesar de acompanhar mais de perto as iniciadas.
    Acho que ela comete um erro (vício?), pois quando a bola vem da esquerda para a direita ela não solta a bola para a ponta direita, interrompendo muitas vezes a décalage e é pena, pois aquela menina que veio este ano tem muita qualidade, hoje em 2 ocasiões fez 2 golos. Mas isto, desculpem, mas é a minha ideia, os treinadores é que devem corrigir.
    J. Silva

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  5. Parabéns pela vitória e pela festa que fizeram, alegria que mostraram fizeram-me sair do pavilhão satisfeita.
    Paula

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  6. Como treinador da Bárbara desde infantis até este ano em que é juvenil de 1º ano (tem 15 anos)agradeço a critica construtiva, mas não me parece oportuna, temos que salientar o que é bom e o que de bom se faz na Académica, e certamente ela é um dos bons "produtos" da formação. Foi quem mais elevou o nome da Académica no andebol feminino, é internacional, foi a segunda melhor marcadora nacional em 2 anos consecutivos de iniciados, neste momento está também em 2º em juvenis, ganhou todos os prémios individuais por onde passou na época anterior (mesmo na praia), tem apenas 15 anos e apenas 3 anos de andebol. Certamente tem a lacuna que menciona e muitas mais, ela sabe perfeitamente do que faz bem e do que faz mal e quem treina comigo sabe todas as lacunas que possui, pois farto-me de as salientar e corrigir em todos os treinos. Por isso é que "berro" tanto nos treinos como nos jogos.

    Por fim explicar-lhe da maneira mais simples o porquê dessa situação que menciona, e dizer-lhe que bastava trocar o nome da ponta e se calhar a bola já iria chegar lá inúmeras vezes. A Catarina está cá à um mês e meio, as trajectórias ainda não estão identificadas nem por parte da Bárbara nem por parte da Catarina, é só uma questão normal de rotina e de confiança, se tivesse lá a Inês a bola chegava lá sem ser preciso olhar para a ponta, pois jogam de olhos fechados e desde infantis que jogam juntas. É uma questão de tempo e trabalho, outra coisa, não gosto de "decalage".

    Vamos salientar o que é bom e o que se faz de bom, não vamos olhar de lado para quem tem 15 anos e joga da forma como jogou contra juniores, se consegue encontrar lacunas na Bárbara que para mim é a atleta mais evoluida tecnicamente da Académica e já o escrevi o ano passado, o que fariamos de todas as outras atletas. Batam palmas ao que a Sara, a Bárbara, a Neves e a Brito fizeram ontem, um grande jogo, não tentem fazer de boas exibições más, e das más boas. Tentem nivelar isto por cima, quem tem que ser realçado é quem trabalha bem e joga melhor, não o contrário.

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  7. Depois de pesquisar no meu computador pessoal notei uma pequena contradição no que o caro anónimo salientou da Bárbara. Só viu 2 jogos de juniores, ora a Bárbara também só jogou 2 jogos de juniores. Este e o outro em Canelas. Ora em Canelas se bem me lembro foi marcada individual dos 5 aos 60 minutos, ela e a Inês (ponta direita). Conclusão, não sei se viu o jogo e se viu, não sei como queria "decalage" se o lado direito da equipa foi marcado individual, foi um jogo de 4 para 4. Mas foi uma boa critica, construtiva pois claro! São essas que nos fazem mais fortes.

    Saúl Alves

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  8. Primeiro jogo, esta época, pela Académica e foi a primeira vitória das juniores. Muito bom jogo; bom espiríto de equipa (acho que é influênciado pela positiva,pelas juvenis que jogaram); ajuda na defesa; trocas rápidas no ataque, no entanto foram poucos os ataques organizados - não se criavam espaços (só na segunda parte!).

    A Marina, é muito boa treinadora, transmitiu-nos confiança e garra, deu-nos força e vontade de acreditar. Não esquecendo o Saul, que será sempre o meu treinador, o que sempre acreditou em mim, que sempre depositou confiança em mim, que sempre me deu força quando eu ia ao fundo do poço.
    Foi bom voltar e ganhar!
    Vamos continuar a demonstrar tudo o que temos, acreditem!


    Um muito obrigada a todos os dirigentes, à Marina e ao Saul, ás minhas colegas de equipa!

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  9. Como pai da Catarina Rodrigues, agradeço as palavras do Sr. J. Silva, mas estou 100% de acordo com o Saúl. A Catarina está na AAE hà cerca de mês e meio, logo, não pode ter ainda as rotinas de jogo e movimentos, particularmente com a Bárbara, que habitualmente joga ao lado dela, aliás prevejo que, quando essas rotinas aparecerem, o nosso lado direito vai ajudar a decidir mais jogos. Concordo também que, devemos realçar o que de positivo se faz no clube e deixar de vez, esses pequenos comentários, que só servem para desmotivar. Apesar disso, podem ter a certeza, que, como pai, e tal como os treinadores, não deixarei a minha filha ir abaixo. Ah! Toca a apoiar as nossas filhas. Força meninas!
    Paulo Rodrigues

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  10. Não querendo contribuir para destabilizar o que quer que seja, apenas procurei fazer um comentário / crítica construtiva, neste caso acerca da Bárbara. Mas já que falámos, ainda no passado fim de semana, um treinador adversário me dizia no final do jogo, que o grande mal da Bárbara é o egoísmo e que foi por isso mesmo que deixou de ser chamada à selecção nacional. Portanto limitei-me apenas a constatar um facto, por demais evidente. Mas, para mim este assunto acaba aqui.
    J. Silva

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  11. "Não querendo contribuir para destabilizar o que quer que seja", ora essa, de maneira alguma meu caro, nota-se claramente um incentivo à equipa e à Bárbara em particular, aliás, motivação é a sua palavra de ordem. Mas, quanto a factos não há argumentos, o senhor não viu nem sabia que ela apenas tinha jogado outro jogo em Canelas (porque ainda não é omnipresente), não sabia que vimos o video desse jogo e que todo o plantel de juvenis e juniores viu esse mesmo video, o nosso lado direito a ser marcado individual desde o inicio do jogo e por isso (acho eu) se tornava impossivel algum tipo de "décalage". Inventar boatos sobre o porquê da Bárbara ir ou não ir à Selecção e caracterizá-la de egoísta depois do jogo que viu no Domingo parece até anedota. 9 golos e 9 assistências, egoísmo puro.
    Só é cego aquele que não quer ver.

    Para acabar o assunto como diz, criticas construtivas dessas, da minha parte venham muitas, nós continuaremos a trabalhar para o fazer sorrir.

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  12. O que é importante é que elas se sintam motivadas e que criem elas proprias o espirito de grupo e que nós ajudemos a consulida-lo.
    O sorriso de todas as jogadoras tanto as que estavam no campo, como as que estavam no banco e na bancada é sempre de salientar.
    A equipe não tem de ser homogenea mas tem de saber dar o maximo.
    O andebol é interessante porque abarca os tecnicistas, os fortes, os baixos, os altos mas todos tem de ter vontade se não a equipe não chega lá.
    Estamos no bom caminho e temos de saber lidar com a critica, e principalmente não nos valorizarmos tanto porque o trabalho nunca acaba.

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  13. O último parágrafo foi mesmo demasiado transparente...obrigado pelo apoio que deste à menina e ao seu treinador.

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  14. O trabalho nunca acaba, acrescentava, para quem o começa e para quem continua.

    Essa ideia é transmitida em cada treino e em cada jogo. Sabemos o nosso lugar, não invalida que não lutemos para inverter esse lugar (se fosse assim não estariamos na 2ª fase). Ainda ontem transmiti isso mesmo o nosso lugar para a 2ª fase, infelizmente depois de mais uma triste noticia. O papel do treinador é segurar uma "corda" que sustenta as palavras motivação, evolução, orgulho, trabalho, espirito de sacrificio, espirito de equipa, bem esticada e não deixar cair nada. Não sei o que significa não nos valorizarmos "tanto", falta quantificar esse tanto, se tanto é trabalhar no duro como andam as juvenis (mais a Sara que se juntou ao grupo)à 2 semanas e com um sorriso, esse tanto é muito bem vindo. Mesmo sabendo que jogamos com equipas de um valor imcomparavelmente superior entramos sempre cheios de confiança. E confiança não é ser pretencioso ou achar que somos os maiores. Confiança é o que um treinador tem sempre que transmitir aos atletas, aquilo que os atletas têm sempre que ter, se elas me mostrarem só o que podem, não chega, têm que se superar para mostrar aquilo que ainda ninguém viu, é assim que se evolui. Por fim dizer mais uma vez para quem ainda não viu que as minhas atletas vão ter sempre quem as defenda, pelo menos enquanto eu aqui estiver. Critiquem-me a mim, eu sei defender-me, elas ainda são muito novinhas.

    Saúl Alves

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  15. A Mónica também jogou muito bem.

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